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Informativo
20 de outubro, 2025
Um carro híbrido combina dois sistemas de propulsão distintos: um motor a combustão interna (geralmente movido a gasolina) e um motor elétrico alimentado por baterias. Essa dupla permite que o veículo alterne entre as fontes de energia ou as utilize simultaneamente, dependendo das condições de uso.
Nos modelos híbridos convencionais, a bateria não precisa ser conectada na tomada. Ela se recarrega automaticamente durante a condução, especialmente através da frenagem regenerativa, um sistema inteligente que transforma a energia cinética liberada ao frear em eletricidade, armazenando-a nas baterias para uso posterior.
O veículo flex possui apenas um motor a combustão. Sua principal característica é a flexibilidade de usar diferentes tipos de combustível em qualquer proporção no tanque.
Porém, o sistema flex não conta com eletrificação. Todo o trabalho de propulsão depende exclusivamente da queima de combustível, o que impacta tanto o consumo quanto as emissões de poluentes.
Enquanto o flex possui apenas um motor e sistema de injeção adaptado para múltiplos combustíveis, o carro híbrido integra dois motores, um sistema de baterias, inversores de corrente, e uma central eletrônica sofisticada que gerencia toda a operação.
Essa arquitetura mais complexa permite ao híbrido recuperar energia que seria desperdiçada, tornando-o mais eficiente em termos de consumo.
Ademais, são diferenças importantes:
A tecnologia MHEV (Micro Hybrid Electric Vehicle) representa um meio-termo acessível entre o flex tradicional e o híbrido completo.
Esse sistema combina um pequeno motor-gerador elétrico acoplado ao motor a combustão, que pode funcionar tanto com gasolina quanto com etanol. Esse motor auxiliar ajuda nas arrancadas, reduz o consumo em baixas velocidades e também recupera energia na frenagem, mas em menor escala que um híbrido completo.
Essa solução é especialmente interessante para o Brasil, pois mantém a flexibilidade de combustíveis que os brasileiros já conhecem, agregando benefícios da eletrificação sem encarecer tanto o veículo.
Com um investimento de R$ 5,5 bilhões nas fábricas de São Paulo, a Chevrolet anunciou que modelos populares como Tracker e Montana serão os primeiros híbridos flex da marca no país. A tecnologia escolhida é justamente o sistema micro-híbrido (MHEV), que permitirá acesso à eletrificação a um número maior de consumidores.
O Brasil será o primeiro mercado no mundo a receber a tecnologia híbrida flex da GM. Além dos micro-híbridos, a Chevrolet estuda implementar outras tecnologias, como híbridos plug-in flex (PHEV), que permitiriam ao veículo rodar com etanol, gasolina ou energia elétrica carregada na tomada.
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Referências:
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